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Exu

  • grandjean4
  • 16 de set. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 21 de ago.

Na mitologia Yorubá, uma das mais distintas etnias do grande continente africano, Exu era o orixá primordial do panteão. Tinha muitas funções e era, invariavelmente, o primeiro a ser cultuado. Além de ser o grande mensageiro espiritual, o elo de ligação entre as divindades e os mortais. Seria responsável por suscitar o inconformismo, o ímpeto de liberdade, a fertilidade e a sexualidade dos seus filhos e de todos aqueles que o reverenciavam.

Era uma deidade representada de maneira extremamente libidinosa. Um de seus símbolos era um grande falo, que envergava, em suas imagens, na forma do próprio membro masculino, sempre viril e com proporções assombrosas. Essa mesma figura se evidenciava em objetos ritualísticos, como os cetros ou cajados, instrumentos mágicos conduzidos pelos sacerdotes e magos, que se faziam valer das graças que tal arquétipo materializava em suas manifestações xamânicas.

Exu também ostentava, além do falo, acentuados chifres em sua cabeça, símbolos, esses, de virilidade e fertilidade, de força e astúcia, similares a alegorias inerentes a personagens oriundos de culturas distantes, como Príapo, Pan, Hermes ou Mercúrio, figuras, essas, igual- mente fálicas ou detentoras de cornos em suas frontes.


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@Gustavo Grandjean

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